MAIS QUE ETIQUETA: SEGURANÇA ABAIXO DE ZERO!

02/08/2012 07:16

 

Aparentemente, todas as etiquetas são iguais e servem ao mesmo propósito; entretanto, quanto mais mergulhamos neste universo, mais situações e aplicações peculiares encontramos. Há um mundo de diversidade em materiais, certificações e necessidades que devem ser adequadamente combinadas a fim de alcançarmos o melhor resultado nas identificações.

 

Consideremos, por exemplo, que uma etiqueta utilizada num supermercado deve durar exatamente o percurso entre sua pesagem e conferência no ato da cobrança. E, após isso, torna-se absolutamente dispensável, ou seja, trata-se de uma aplicação descartável. Não há necessidade de segurança, durabilidade e dispensa quaisquer certificações ou atendimento de diretivas.

 

Mas, e se a etiqueta precisa suportar situações mais exigentes ou extremas, como resistência aos raios UV, chuva, altas temperaturas, entre outras? Seria razoável imaginarmos que esta etiqueta deve ser diferente. Precisaria ela resistir a tais ações e garantir o pleno desempenho sob tais circunstâncias.

Uma aplicação que, realmente, põe à prova a qualidade e durabilidade de uma etiqueta é a identificação em processo criogênico. Criogenia envolve um  processo de profundo congelamento que leva objetos à  baixíssimas temperaturas (-151 ° C = -240 ° F). Muitas vezes, é realizado utilizando azoto  líquido para aplicações tais como: biológica, conservação de tecidos em laboratórios de análises clínicas, indústrias farmacêuticas, hospitalares e, principalmente, biológicas. Noutras palavras, consiste em resfriar uma substância a uma temperatura inferior a –151°C utilizando nitrogênio líquido.

 

Neste processo, é importante garantir amostras devidamente etiquetadas e que a etiqueta suporte às extremas temperaturas de congelamento. E qual etiqueta poderia suportar tamanha exigência de durabilidade e segurança? Ou seria possível garantirmos seu desempenho sob tamanha e delicada necessidade?

 

Uma das situações em criogenia em que se precisa de uma etiqueta extremamente confiável é a identificação das amostras com células-tronco, muito faladas recentemente. Nesse processo, cada sangue de cordão umbilical à ser processado e estocado recebe um número de identificação único, que é anexado a bolsa de transferência e a bolsa criogênica. Esta identificação é dupla, em etiqueta metálica e etiqueta convencional com código de barras e escrita com caneta criogênica para resistir ao congelamento.

 

Os materiais biológicos, como as células-tronco, quando armazenadas a uma temperatura de -133ºC, tem uma pausa em seu metabolismo (metabolismo zero), podendo ser reativadas após tempo indefinido, para o uso. Poderíamos arriscar este procedimento usando uma etiqueta qualquer, vez que são armazenadas em nitrogênio líquido, e mantidas a uma temperatura constante de -196º C, devendo durar por muitos e muitos anos? Claro que não; precisamos de uma etiqueta especialmente construída para suportar tal aplicação e uso.

 

Hoje, sabemos que há bancos de criogenia de sêmen (animal e humano), que já tem 21 anos, com o material em perfeitas condições. Em relação aos bancos de criogenia para sangue, com 18 anos. E fala-se até em reprodução assistida de abelhas. E, como identificar este delicado material sem a etiqueta ideal?

 

A Gomacol tem o prazer de oferecer dois excelentes  produtos especificamente concebidos para manter a flexibilidade e aderência necessárias quando se utiliza nitrogênio líquido durante o processo criogênico.

Temos diferentes construções, especialmente desenvolvidas para aplicações em baixíssimas temperaturas e resistência a processos criogênicos, resistentes a ranges de temperatura entre –196 °C até 90 °C, além de suportar aplicações críticas como estocagem em gelo seco (-80 °C), autoclave, processos de radiação gama e resistência química a inúmeras substâncias como Xileno, Isopropanol, Dimetil Sulfoxido e Ácido Clorhídrico 10%.

 

Estes produtos irão resistir  a temperaturas de -196 °C a +90 °C (- 320 ° F a 190 ° F). Além do desempenho em temperaturas criogênicas, também terão bom desempenho noutras condições difíceis, tais como: Gelo seco (-80 ° C ou -112 ° F), autoclave de vapor e radiação gama.

 

Além disso, são resistentes a muitos produtos químicos, incluindo Xileno, Sulfóxido de Dimetilo, Isopropanol e 10% de Àcido Clorídrico.

 

Película branca com um adesivo acrílico permanente que pode ser impresso em equipamento de termo-transferência. Também, película branca fosca de usos recomendado em laboratório, identificação,   incluindo  frascos, tubos de ensaio, placas bem e lâminas. Devido ao estreito entrelaçamento, este produto pode ser utilizado para rotular pequenos objetos.

 

Ideais para uso na identificação laboratorial, como frascos, tubos de centrifugação, tubos de ensaio, bem como em placas e lâminas. Segurança em identificação.

 

Esperamos ter contribuído para o esclarecimento dessa importante necessidade.

 

 

Até o próximo artigo!

 

 

Jessé Odilon Rodrigues

Marketing Coordinator na Gomacol