QUEM AVISA, AMIGO É!

29/06/2012 14:33

 

Você sabia que muitas das empresas que vendem etiquetas as cobram por rolo? Até aí, não há qualquer problema, desde que o fornecedor esclareça ao cliente quantos metros de material há no rolo vendido. Outra armadilha para quem compra etiquetas é saber se ele está comparando o preço de um rolo com 1.000 etiquetas a outro com apenas 600 peças; já que alguns orçamentos são calculados por rolo, outros por peças e, os mais moderados, por milheiro.

 

Curiosamente, um rolo mais barato, na verdade, pode custar muito mais se a quantidade de metros for inferior ao supostamente mais caro. Por exemplo: O fornecedor A, vende um rolo por R$ 40,00 e o fornecedor B, vende por R$ 50,00. Em apressada análise, o comprador opta pelo produto do fornecedor A sem saber que está comprando apenas 30 Metros de material, e exclui da negociação o fornecedor B, cujo rolo teria 50 Metros de etiquetas e o custo final seria menor.

Há também outros fatores e situações a serem levados em conta, como o caso de clientes que insistem em rolos de determinada quantidade de etiquetas, mas que suas impressoras poderiam suportar muito mais que o especificado por ele. Muita gente ignora o fato desses equipamentos serem, na sua maioria, itens importados que possuem especificações e capacidades previamente testadas e divulgadas pelos fabricantes.

 

Há impressoras de transferência térmica que têm a capacidade de acomodarem e trabalharem com rolos de 125 a 150 metros. Logo, se um rolo vendido tiver volume muito inferior a isso estaremos desperdiçando a capacidade do equipamento. Conseqüentemente, o usuário terá que realizar mais setups ao longo do processo e, considerando que a cada setup ele perde duas ou mais etiquetas, quanto lhe custará ao final do mês ou do ano utilizar esses rolos menores? Sem mencionar que, se uma impressora passa a ser aberta a cada troca de rolo, seria razoável imaginarmos que ao abri-la constantemente, multiplica a chance de provocar o desgaste precoce de suas peças.

Creio que seja extremamente importante mencionar que, quanto menor um rolo de etiquetas, mais caro ele se torna tanto ao fabricante quanto ao cliente. Isso porque quanto maior um rolo, maior a velocidade de produção e menos tempo de fabricação irá requerer; e isso certamente tem peso no cálculo do custo de uma etiqueta. E, se o cliente empenha menos tempo abrindo ou ajustando uma impressora, mais velocidade e ganho tem no seu processo. Raciocinemos, se um pedido de 10.000 etiquetas for acomodado em 03 caixas e conseguirmos aumentar o número de etiquetas por rolo, fazendo com que caiba em 02 embalagens, o cliente também ganhará espaço em seu estoque e, até o frete pode ter seu valor reduzido. Todos saem ganhando, sobretudo o cliente.

 

Mas, e no caso das impressoras de transferência térmicas de pequeno porte. Aquelas pequenas cujos tubetes são de apenas 01 polegada; como ampliar a capacidade desses equipamentos? Para estes clientes existe o Suporte Externo de Etiquetas. Uma peça que ajustada à impressora permite que ela utilize rolos com tubete interno de 03 polegadas e rolos de etiquetas que saltam de 50 para até 125Mts, dependendo da impressora. Essa melhoria, no caso de alguns convertedores pode até eliminar um processo chamado Rebobinamento, ou seja, a divisão de um rolo máster em rolinhos menores que caibam na pequena impressora. E, ao eliminar uma etapa no processo, o prazo de entrega passa a ser menor, uma espécie de efeito borboleta do bem.

Pense nesses fatores e informações ao adquirir ou especificar uma etiqueta. Não permita retardo em seu processo simplesmente porque alguém não calculou corretamente os impactos de uma orientação mal feita. Tempo é dinheiro, espaço é dinheiro e otimização de processo é dinheiro.

 

Um simples número de etiquetas por rolo mal dimensionado pode ser uma fonte de prejuízo para a empresa e aumento de transtornos no dia a dia de um usuário desse tipo de produto. Sem mencionar o impacto ecológico, vez que, quanto maior a distribuição do volume de etiquetas por rolo, mais tubetes de papelão teremos que utilizar em sua produção e essa também deve ser a preocupação de quem compra ou vende etiquetas e rótulos adesivos.

 

 

Até o próximo artigo...

 

 

 

Autor: Jessé Odilon Rodrígues

Marketing Coordinator da Gomacol